quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O meu desastre!


Por Borboleta Traiçoeira
Revendo a minha vida este ano pude notar que não foi uma grande coisa. Fora o quarto que arrumei, pensei que tudo ia se resolver. Na verdade arrumando o meu cantinho do jeito que eu queria talvez eu tivesse chance de arrumar a minha vida. Que nada! A minha vida continua chatinha. As únicas coisas que me alegram no momento são alguns amigos e o bom fiel (não sei até quando) cartão de crédito.
E por levar uma vidinha mais ou menos notei que adquirir uma doença: o consumismo desenfreado. Hoje, prestando a atenção do meu extrato bancário, notei os meus gastos. 80% deles são com entretenimento. Outros 20% estão incluídos com as necessidades básicas do dia-dia. O que fazer?
Confesso que prefiro gastar com restaurantes, bares, roupas e sapatos. Nada como uma bela dose de drink. Daí se resume a minha vida este ano. Se não posso controlar a minha vida financeira, como controlarei a minha vida amorosa? Isso não tem explicação.
Não consigo segurar dinheiro. Se tiver algum terapeuta por aí...por favor, cuide de mim? Mas antes de tudo, dê-me uma consulta com cortesia,
Mas posso explicar como devaneios tomam conta da minha vida. Primeira, quando surge uma tristezinha em mim, isso ocorre por vários motivos, mas um deles é o principal, a bendita TPM, o que faço? Chamo a Mapleise pra conversar, lógico que não seguimos para a igreja, vamos direto para um barzinho.
Se não saímos juntas, saiu com outros. Se todo mundo tiver ocupado, comprarei sapatos. Simples? Era pra ser assim? Mas hoje, olhando meu extrato, a vida não é simples. Tenho que parar de viver como uma burguesinha. Como? Sei lá!   
Homens que estão lendo esse texto. Por favor, não se assustem. Com todos esses gastos ainda me banco. Um dia meu conserto. Enquanto não der, continuo investindo o meu dinheirinho em livros, disco, roupas, sapatos, cabeleireiros, restaurantes e barzinhos. Sei que isso, até o momento, é o melhor que posso ter.

Um comentário:

Ivane Ramos disse...

Sei, sei...há certas compensações que só encontramos quando a seguramos. A vida de solteira não é fácil, é uma opção para poucas, lembre-se disso querida...
Bjos