domingo, 7 de fevereiro de 2010

Um olhar, um desejo


Uma sexta-deira, as Mapleises estavam muito afim de dançar. Aí então se emperiquitaram, colocaram a melhor roupa, a melhor maquiagem, a melhor bijouteria e também o melhor perfume. Aí saíram, uma pura sextaneja. Esbanjando sensualidade no ar, ainda mais depois de ver o “Globo Repórter” falando sobre o amor. Era muito ferôrmonio  no ar.
Chega-se ao local, encontra outros conhecidos, uni as mesas. Aí tudo vira festa. A cerveja estupidamente gelada.
O mais engraçado de tudo e a vontade de dançar e a dificuldade de achar um parceiro pé-de-valsa. Aí começa a caça. Gente, é só uma dancinha, não vamos tirar o pedaço de ninguém. Oba! Achamos um parceiro. Vamos pra pista. Saímos de lá quando realmente a música pára.
Mas festa boa é quando tem história para se contar. Então eis que surge um “falecido”! Isso mesmo meus caros. Aquele que estava enterrado na memória, e que, incrivelmente, na noite anterior tinha aparecido em meus sonhos. Com seus músculos definidos, ainda estava acompanhado por uma cambada de machos com jaquetas pretas e dirigindo uma moto harley davidson. Mas tem sempre uma praga que estraga com os meus sonhos.
Voltando a festa. Com o encontro bate o nervoso, e a curiosidade: quem é aquelazinha que ta acompanhada por ele?
Ele encara a mapleise dançando, e ela retribui com um sorriso malicioso.
Fim de festa, hora de meter o pé na estrada. Música alta, gargalhadas. De repente, o namorado de uma mapleise liga, conseqüência, a discussão de relacionamento, a famosa DR, por telefone.  Eu não consigo me controlar, começo a cantar: bye, bye, baby, bye,bye. O “dona da situação” fica muito chateado. Fazer o que? Não agüenta o nosso pick.
É por isso que eu canto, que eu clamo.
Beijos!

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