sexta-feira, 26 de junho de 2009

Níveis de Classificação de um Cafajeste- Entre e conheça o seu...





Nesta minha jornada de procura pela
internet, decidi ver quais são as características de um cafajestes, pois sempre,
eu disse SEMPRE, caimos nas lábias de um. O texto foi retirado do site:
http://www.bolsademulher.com/forum/amor/f16/14391//


Como existe um número enorme de tipos de cafajeste, vou tentar resumir ao máximo, mas sem deixar de explicar direito cada tipo.
Procure o tipo de cafajeste que encontra-se ao seu lado e saiba como lidar com
ele (pelo menos vc não vai ter surpresas desagradáveis).
Primeiramente, saiba como reconhecer um cafajeste, e depois veja qual o nível de cafajestagem ele se encontra:
1 – O cafajeste tem um magnetismo natural.
2 – Geralmente ele sabe se vestir para cada ocasião.
3 – Ele conversa sempre
discretamente, sem gritar ou gesticular feito italiano, em tom de voz perfeitamente adequado aos ouvidos.
4 – O cafajeste é aquele cara que, em uma conversa em grupo, sempre descobre tudo de todos (na verdade, ele quer saber apenas de todas, mas ele precisa disfarçar, perguntando alguma coisa para os homens também), porém, não deixa que ninguém descubra algo sobre ele.
5 – Quando o cafajeste olha para a mulher o atraiu, ele deixa transparecer que se interessou, mas sem exagerar.
6 – Os cafajestes são caras engraçados, mas de uma forma sutil e não grosseira. Têm sempre a tirada certa, para o momento certo.
7 – Você nunca o verá de intimidade (leia-se amizade colorida) exagerada com uma mulher que ele não está ficando.
8 – Na pista de dança em uma balada, ele não se movimenta de forma espalhafatosa e desordenada. Sua dança tem sempre a finalidade de atrair uma mulher.
9 – Em locais de costumeira consumação de bebidas alcoólicas, caso ele beba (existem cafajestes lights), você não o verá NUNCA em “final de carreira”.
10 – Se o cafajeste possui, dentro do recinto, uma quantidade significativa de amigos, você notará que ele SEMPRE é referência para algum deles em algum assunto.
11 – O cafajeste dificilmente anda em bandos.
12 – O cafajeste não é daqueles caras que fica competindo com os amigos para ver quem pega mais garotas em uma noite.
13 – Se, em qualquer lugar, (seja na balada, seja na sorveteria, ou até mesmo pela internet) você, pobre mocinha inocente, for abordada por um rapaz para qualquer coisinha simples, como perguntar as horas e, de repente, isso virar uma conversa longa e envolvente, você acabou de conhecer um cafajeste, e corre um sério risco
de terminar ficando com ele.
14 – Os cafajestes costumam tratar todas as mulheres de forma igual, sem distinção por sua beleza ou qualquer outro aspecto.
15 – Para o cafajeste, a mulher sempre estará linda, pois é isso que elas querem ouvir.
16 – O cafajeste sempre evita sair em fotos, principalmente perto de outras mulheres.
17 – Se você é apresentada a um moço e, na hora de cumprimentar, ele põe a mão nas suas costas e puxa você para perto dele, é cafajeste e quer que você sinta sua pegada.
18 – Cafajestes são sensíveis. Não por serem frescos, mas por serem malandros mesmo.
19 – Os cafajestes somem de lugares públicos feito ninjas.

Se o seu namorado, caso, ficante, seja lá o que for, apresentar pelo menos três dessas características pode saber, ele é um cafajeste. Agora saiba o nível de cafajestagem do rapaz.

domingo, 21 de junho de 2009

Cronicas de marta medeiros sobre amor



Sentir-se amado
O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas
mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença
de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se. A demonstração de amor
requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com
outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência,
vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e
tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um
pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos
dois. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que
zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando
certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas
dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão
severa consigo mesma, relaxe um pouco.
Vou te trazer um cálice de vinho". Sentir-se amado é ver que ela lembra de
coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu
pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com
delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água.
"Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando?
Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a
mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente
aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que
tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que
tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser
exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem
nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem
não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta. Agora sente-se e
escute: eu te amo não diz tudo.Martha Medeiros

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Cientistas descobrem que trompas uterinas possuem células-tronco

Nossas trompas de falópio podem salvar o mundo. Pelo menos foi o que médicos brasileiros descobriram ao estudar a tuba uterina (canal onde ocorre a fecundação) e encontrar células-tronco com potencial para se transformar em uma vasta variedade de outras células.
Sempre me achei uma heroína, alguém capaz de dar a vida por outra vida, de cultivar uma vida dentro de si é uma heroína por si só, o que me remete àquelas que nunca desejaram ter um frutinho vindo de si. Mas deixa isso pra lá.
Ainda segundo o estudo feito pela revista “Journal of Translational Medicine”, as células mesenquimais que podem ser extraídas de cordões umbilicais, polpa dental e tecido adiposo podem sofrer modificações para ser posteriormente transformadas em células musculares, ósseas e cartilagem.
Ao contrário das células troncos embrionárias, tão amplamente utilizada pela medicina, e por serem extraídas de tecidos descartáveis, esse tipo de célula não gera problemas éticos, segundo os cientistas.
Nota 1000 para as mulheres. Mais uma vez entrando para a história...risos

Doces Vinganças

Ai que saudade!!!
E estar atarefada demais com afazeres profissionais, domésticos, afetivos, financeiros (risos) e, digamos assim, sexuais não é desculpa para blogueiros. Passou o tempo. Pois bem, estava eu navegando por ai como sempre, procurando me divertir com informações úteis, interessantes quando me deparei com uma reportagem feita pela Gabriela Cupani, da reportagem da Folha de São Paulo.
Gabriela escreveu sobre um estudo que revela (fala sério!), que as mulheres são mais vingativas que os homens, e que essa reação considerada imatura, só traz um alívio imediato, tipo cocaína que você cheira, adora, e depois acorda dentro do pesadelo do vício, pelo menos foi assim que entendi...
Gostei do trabalho da Gabi, nada contra, texto perfeito...rs mas o que quero mesmo é comentarrrr...e nesse caso, acho que até a Copélia iria fazer questão de comentar...rs
O texto completo pode ser lido no site da Folha ou pelo link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1806200906.htm.
Mas vamos lá:
“O que leva uma pessoa a enviar uma dúzia de flores murchas ou uma caixa de escorpiões artificiais a um desafeto? O mesmo motivo que desperta a vontade de esmurrar alguém numa briga. São apenas jeitos diferentes de lidar com a raiva.Enquanto os homens, num acesso de fúria, partem mais facilmente para a reação física, a maioria das mulheres tende a expressar sua mágoa com o que se chama de agressão de baixa intensidade -que inclui atitudes de desprezo, fofocas e planos de vingança.” ...eu explico, o simples fato de poder mostrar que não somos burras, que não temos medo, e que sabemos de tudo (nem sempre se escreve certo por linhas tortas, mas sabemos). Eu de minha parte prefiro utilizar da agressão de baixa intensidade, porque não quebro minhas unhas, não sujo minha dignidade perante a sociedade (isso vale muito, tenho um emprego para manter...), e tudo o que foi dentro do ‘presente’ é auto-explicativo, não tenho que ficar gritando aos quatro cantos ou escrevendo cartas...

Mais adiante, a repórter explica como foi organizado o estudo de uma universidade mexicana com relação ao assunto: “Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após avaliar 42 homens e o mesmo número de mulheres, que foram expostos a 120 imagens com quatro características principais: agradáveis, desagradáveis, estímulos capazes de levar à ação e aqueles que deprimem ou levam à inatividade.Enquanto isso, eram monitorados por meio de eletroencefalograma e pela medida de respostas da atividade neurovegetativa (como temperatura corporal, frequência cardíaca e tensão muscular).Quando a pessoa reagia com alta atividade emocional a um estímulo desagradável, era classificada como agressor reativo. Se a resposta emocional era mais fraca e o indivíduo planejava uma estratégia para liberar a raiva posteriormente, era caracterizado como proativo. Os dados revelaram que 70% dos homens tendem à impulsividade, em comparação com apenas 10% das mulheres.” Já fui muito boba quando nova, mas nunca pensei o contrário, ou seja, sou super controlada. Guardar a raiva para quê, se a gente pode resolver o assunto agora, e de forma prática e dinâmica. Senão voltemos ao exemplo anterior: ao mandar rosas murchas ou escorpiões de plástico, que ideia estou querendo repassar para o destinatário? Se ele colocar a cuca para funcionar vai entender...

A parte mais esdrúxula e não menos engraçada da matéria foi a que me revela a existência em Barueri (SP), de uma loja especializada em vender produtos sob medida para aqueles que desejam se vingar. Com o nome sugestivo ‘Doces Vinganças’ (não caberia outro, risos), o local vende por mês 1500 itens como peixes podres, ovos em pedestais com dizeres ‘para o galinha do ano’ (que mimo, e eu aqui perdida entre sapos com a boca amarrada)...rs, para aqueles sedentos de vingança, presentearem os rivais...rs
Aiai....

sábado, 13 de junho de 2009

Sofre por amor: Luxo ou Lixo?


Recebi um e-mail de Monique Valente, uma pessoa que admiro pela delicadeza...mas vamos lá, o texto nada mais, nada menos fala de amor...Monique adaptou o texto de Fernanda Melo...espero que gostem!


Há cura para o amor?

Ah, gente, não sei.

Realmente não sei.

Me desculpem.

Se existisse fórmula seria fácil. Mas não tem.

E a única coisa que a gente não quer saber é de fórmulas quando o coração está em pedaços.

Não adianta alguém falar "vai passar" porque a única resposta que me vem nessas horas é uma pergunta: QUANDO?

E ninguém sabe o tamanho do tempo e a gente acha que o mundo acabou, que o amor é marketing, enxerga qualidades onde a pessoa (aquela ingrata!) não possui e se vê num questionamento interior que não tem fim (e muito menos respostas): por quê? Onde errei? E outras que nem preciso enumerar porque são sempre as mesmas. Só muda o objeto do amor e a intensidade do sentimento.

Você pode ter conhecido a pessoa há uma semana mas tem certeza que é o amor da sua vida, a razão de tudo, a tampa da sua panela.

Ah, então tá.

E as amigas te consolam, a maquiagem borra e todo mundo come chocolate junto, enquanto a frase que mais odiamos ecoa no ar "se o sujeito não te quer é melhor você ficar sem ele".

Ai, hora do choro aumentar!

Pra amenizar, alguém diz que a atual do cara é uma sonsa.

Han? Como assim? Você vai dizer: antes tivesse me trocado por alguém melhor do que eu!

Estou certa? Pois é. E você sofre. Faz drama. Drama, não, dramalhão.

Afinal você ama aquele filho-da-mãe de uma figa que deixou seu orgulho ferido e sua auto-estima no chão. E a gente esquece os defeitos dele, esquece que ele tem manias estranhas e esquece também que, no fundo, não via muito futuro pra vocês dois. Verdade? Não, nessas horas nada é verdade. Sofrer por amor cega, dá uma super inspiração e deixa nossas mães preocupadas, essa é a única verdade. Eu já tomei pés-na-bunda consideráveis e acho que se a Jeniffer Aniston pode, quem sou eu pra fugir da regra.

Já me disseram NÃO e nem por isso sou menos inteligente, menos legal, menos louca, menos linda, menos tudo, menos nada. A única coisa que tenho certeza é que eu NÃO ERA a pessoa certa pra aquele cara. Pelo menos naquele momento. Olha que simples. E sem aquela teoria furada de que o moço tem medo, algum trauma de infância e signo complicado. Quando a gente quer de verdade - meninas, acordem! - a gente vai até o inferno, desfaz casamentos, paga pra ver, apela para a baranguice e canta "Baby, come back" debaixo da janela. Porque o amor é brega. E disso ninguém escapa. Então, vamos aproveitar nosso minuto de lucidez (enquanto não caímos na teia do amor de novo) e aprender de uma vez por todas: não é pra gente se achar um lixo quando um amor acaba.

Não é pra gente imaginar que a atual do seu ex é perfeita (acredite: elas nunca são). E definitivamente não é pra gente confundir orgulho ferido com amor. Afinal a gente não vai amar uma pessoa que não ama a gente. E ponto.


p.s: o sofrimento é inevitável, mas o luxo é opcional.


* Por Fernanda Mello (adaptado)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Existe regra para a paixão?


Após recente matéria exibida no Globo Repórter, o especialista Aílton Amélio se disponibilizou em tirar dúvidas dos telespectadores e internautas em uma sala da batepapo para falar de como devemos comportar em algumas situações amorosas, na conquista de uma par ideal para o resto da vida.

Segue alguns trechos do batepapo que achei interessamte:

A teoria mais considerada diz que tendemos a nos apaixonar seguindo três critério. O primeiro é você ter que admirar a pessoa. Depois, você precisa ter esperança que vai dar certo. E em seguida ter segurança. A segurança é o catalisador do amor. Quando a pessoa se entrega de cara, isso pode não favorecer a reciprocidade do amor. Quando a pessoa sugere que vai embora, acaba gerando uma insegurança no parceiro.

Vem e volta

Tem pessoas que brigam e voltam. Alguns se amam. A parte romântica é forte, mas o convívio é inconveniente. Aí, quando eles se afastam, a paixão volta. Vira um ciclo vicioso. É preciso achar um jeito de conviver com as diferenças.
Agência de namoro
A maioria das pessoas se encontram em baladas. Essas histórias de pessoas que se encontraram em trânsito, por exemplo, são raras. 4% dos namoros começam em encontros acidentais, segundo meu estudo. Apenas 1% começavam na internet e em agências de casamento e em anúncios em jornais. Apesar disso, a internet é importante para algumas pessoas, como os tímidos.
Existe a ideia que homens podem transar de forma não-afetiva.
Cinco fatores que ajudam o relacionamento: você tem que escolher bem o parceiro. O segundo fator chama-se satisfação: proporção entre custos e benefícios na relação. Quase tudo que faço pode ser lido como custo ou benefício. Será que transo bem? Será que ajudo nas tarefas caseiras? Isso é benefício. Será que sou crítico? Isso é custo.
Segundo um autor, para que o relacionamento seja bom eu tenho que levar cinco benefícios para cada custo. Quando a pessoa sabe que você vai trazer coisas mais agradáveis, você vai ser bem-vindo. O terceiro fator chama-se alternativas. Às vezes eu deixo o relacionamento porque fora dele existe algo melhor. Ou então pode haver uma pessoa melhor. Um autor diz que o ótimo é inimigo do bom. O quarto fator é o relacionamento: você tem que entrar nele com os dois pés. É preciso conviver juntos. O quinto fator é chamado de barreira. Há 30 anos, a lei dificultava o recasamento. A opinião pública condenava a pessoa separada.
Há vários tipos de erros. Se estou num bar, a conversa é crucial. Há muitas maneiras de errar na conversa. Tem gente que não respeita a intimidade, pergunta coisas inconvenientes. Muitos homens já avançam sexualmente. Quem está se encontrando pela primeira vez, recomendo não deixar uma mesa entre as pessoas. É uma barreira. Não coloque barreiras físicas e psicológicas. Outra coisa: algumas pessoas num primeiro encontro se esquecem o que está acontecendo. A pessoa para de falar sobre a outra pessoa e começa a falar sobre outros assuntos, como o próprio time de futebol. Isso é errado.

sábado, 6 de junho de 2009

O que é o amor?




Com tantas discussões em torno da data comercial do dia dos namorados, compra e trocas de presentes, juras de amor vem a tona o tema: o que sabemos sobre o amor. Em um artigo publicado no Jornal Nippo-Brasil, o psiquiatra Roberto Shinyashiki fala sobre o assunto:




Muita gente confunde possessividade, insegurança e ciúme com o amor. Na verdade, esses sentimentos podem se assemelhar ao amor, mas, em sua essência, negam a nossa profunda vocação na vida. São como flores de plástico comparadas com a flor verdadeira. Ambas têm em comum algumas características, mas possuem origens diferentes.


A possessividade nasce do medo, ao passo que o amor nasce da própria vida à procura de celebração. O ciúme nasce da mesquinharia, da vontade de controlar o crescimento do outro, e o amor nasce da generosidade que existe em nós.


Enquanto a insegurança nos transforma em mendigos, sempre pedindo, ou pior, cobrando algo do outro, o amor nos dá energia para doarmos o que somos à pessoa que nos estimula a amar.
Certamente cada um de nós, pelo menos uma vez na vida, já refletiu sobre o amor – fonte de luz, de energia vital que movimenta toda a humanidade.


Amor não é cobrar por suas ações. Há uma confusão muito grande entre o amor verdadeiro e um produto similar, chamado amor de troca – uma conduta usada como moeda para dar direito a cobrar determinados comportamentos dos companheiros. Exemplo típico é a eterna cobrança:




“Eu sempre cuidei de você e, agora que preciso, não o tenho comigo”.


Quando, numa relação, as pessoas se sentem amarguradas, convém refletir cuidadosamente, pois o amor é uma energia que impulsiona para a vida. Quando estamos amando alguém, sentimo-nos vivos e em sintonia com o Universo.


O amor é a força que nos leva a enfrentar todos os nossos medos, criados desde as primeiras experiências dolorosas de aproximação. Tornamo-nos corajosos e ousados, prontos a desafiar o tédio e o comodismo, a enfrentar o desafio do cotidiano.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Para uma noite especial


Em matéria publicada no Portal Terra, o Dia dos namorados sempre sugere paladares intensos, marcantes. Iguarias que devem seduzir pela aparência sem decepcionar a boca. Chocolates, "dos bons", parecem dar conta da demanda, independente da forma como são apresentados: trufas, barras, bombons, cestinhas recheadas etc. As pequenas mordidas no sedoso e aromático chocolate aquecem a alma e o relacionamento amoroso. Naquele momento preciso, quando o olfato antecipa a mordida, parece que nada mais existe ao redor e o mundo se resume à mistura de aromas e sabores que explodem na boca e no nariz. "Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates", escreveu Fernando Pessoa.
Após a mordida e apreciação do chocolate, a experiência pode ser prolongada e ampliada com a escolha certa da bebida que o acompanha. Embora seja de harmonização difícil, existem vinhos a preços razoáveis que podem fazer par com a guloseima. Antes, porém, é preciso entender que a harmonização não é das mais fáceis. Não é qualquer bebida que consegue encarar de frente seu peso e untuosidade.
No campo dos vinhos, as opções ficam em torno dos exemplares mais doces, com destaque para os fortificados. Durante o processo de fermentação, os fortificados recebem uma generosa porção de aguardente vínica, o que interrompe a transformação do açúcar em álcool, resultando em um vinho potente, com alto teor alcoólico (conseqüência da adição de aguardente) e doce (com a interrupção do processo de fermentação, grande parte do açúcar do mosto não foi transformado em álcool).
Entre esses vinhos, os mais conhecidos são os do Porto. Além da característica adocicada e potência alcoólica, o tempo de envelhecimento de um Porto adiciona à bebida aromas que também remetem ao universo do chocolate, como baunilha e caramelo. Os do Porto Tawny 10 anos, que passam maior tempo em barricas de carvalho, são boa indicação. Fáceis de serem encontrados, com uma infinidade de marcas, produtores e preços.
Outra opção para quem quer algo mais inusitado são os vinhos fortificados de uva tannat. O Uruguai é a grande referência para esses vinhos que, além da doçura e da potência alcoólica, trazem também forte presença dos taninos na boca, garantindo boa adstringência e equilibrando bem com chocolates, quer sejam na forma de barras, bombons ou tortas mais untuosas e ricas.
Entre os fortificados uruguaios da uva tannat existem no mercado brasileiro o Familia Deicas Licor de Tannat, do Estabelecimento Juanicó, pioneiro na produção desses fortificados, e o Etxe Oneko Tannat Licoroso, da renomada vinícola Pisano.