quinta-feira, 18 de junho de 2009

Doces Vinganças

Ai que saudade!!!
E estar atarefada demais com afazeres profissionais, domésticos, afetivos, financeiros (risos) e, digamos assim, sexuais não é desculpa para blogueiros. Passou o tempo. Pois bem, estava eu navegando por ai como sempre, procurando me divertir com informações úteis, interessantes quando me deparei com uma reportagem feita pela Gabriela Cupani, da reportagem da Folha de São Paulo.
Gabriela escreveu sobre um estudo que revela (fala sério!), que as mulheres são mais vingativas que os homens, e que essa reação considerada imatura, só traz um alívio imediato, tipo cocaína que você cheira, adora, e depois acorda dentro do pesadelo do vício, pelo menos foi assim que entendi...
Gostei do trabalho da Gabi, nada contra, texto perfeito...rs mas o que quero mesmo é comentarrrr...e nesse caso, acho que até a Copélia iria fazer questão de comentar...rs
O texto completo pode ser lido no site da Folha ou pelo link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1806200906.htm.
Mas vamos lá:
“O que leva uma pessoa a enviar uma dúzia de flores murchas ou uma caixa de escorpiões artificiais a um desafeto? O mesmo motivo que desperta a vontade de esmurrar alguém numa briga. São apenas jeitos diferentes de lidar com a raiva.Enquanto os homens, num acesso de fúria, partem mais facilmente para a reação física, a maioria das mulheres tende a expressar sua mágoa com o que se chama de agressão de baixa intensidade -que inclui atitudes de desprezo, fofocas e planos de vingança.” ...eu explico, o simples fato de poder mostrar que não somos burras, que não temos medo, e que sabemos de tudo (nem sempre se escreve certo por linhas tortas, mas sabemos). Eu de minha parte prefiro utilizar da agressão de baixa intensidade, porque não quebro minhas unhas, não sujo minha dignidade perante a sociedade (isso vale muito, tenho um emprego para manter...), e tudo o que foi dentro do ‘presente’ é auto-explicativo, não tenho que ficar gritando aos quatro cantos ou escrevendo cartas...

Mais adiante, a repórter explica como foi organizado o estudo de uma universidade mexicana com relação ao assunto: “Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após avaliar 42 homens e o mesmo número de mulheres, que foram expostos a 120 imagens com quatro características principais: agradáveis, desagradáveis, estímulos capazes de levar à ação e aqueles que deprimem ou levam à inatividade.Enquanto isso, eram monitorados por meio de eletroencefalograma e pela medida de respostas da atividade neurovegetativa (como temperatura corporal, frequência cardíaca e tensão muscular).Quando a pessoa reagia com alta atividade emocional a um estímulo desagradável, era classificada como agressor reativo. Se a resposta emocional era mais fraca e o indivíduo planejava uma estratégia para liberar a raiva posteriormente, era caracterizado como proativo. Os dados revelaram que 70% dos homens tendem à impulsividade, em comparação com apenas 10% das mulheres.” Já fui muito boba quando nova, mas nunca pensei o contrário, ou seja, sou super controlada. Guardar a raiva para quê, se a gente pode resolver o assunto agora, e de forma prática e dinâmica. Senão voltemos ao exemplo anterior: ao mandar rosas murchas ou escorpiões de plástico, que ideia estou querendo repassar para o destinatário? Se ele colocar a cuca para funcionar vai entender...

A parte mais esdrúxula e não menos engraçada da matéria foi a que me revela a existência em Barueri (SP), de uma loja especializada em vender produtos sob medida para aqueles que desejam se vingar. Com o nome sugestivo ‘Doces Vinganças’ (não caberia outro, risos), o local vende por mês 1500 itens como peixes podres, ovos em pedestais com dizeres ‘para o galinha do ano’ (que mimo, e eu aqui perdida entre sapos com a boca amarrada)...rs, para aqueles sedentos de vingança, presentearem os rivais...rs
Aiai....

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