quinta-feira, 11 de junho de 2009

Existe regra para a paixão?


Após recente matéria exibida no Globo Repórter, o especialista Aílton Amélio se disponibilizou em tirar dúvidas dos telespectadores e internautas em uma sala da batepapo para falar de como devemos comportar em algumas situações amorosas, na conquista de uma par ideal para o resto da vida.

Segue alguns trechos do batepapo que achei interessamte:

A teoria mais considerada diz que tendemos a nos apaixonar seguindo três critério. O primeiro é você ter que admirar a pessoa. Depois, você precisa ter esperança que vai dar certo. E em seguida ter segurança. A segurança é o catalisador do amor. Quando a pessoa se entrega de cara, isso pode não favorecer a reciprocidade do amor. Quando a pessoa sugere que vai embora, acaba gerando uma insegurança no parceiro.

Vem e volta

Tem pessoas que brigam e voltam. Alguns se amam. A parte romântica é forte, mas o convívio é inconveniente. Aí, quando eles se afastam, a paixão volta. Vira um ciclo vicioso. É preciso achar um jeito de conviver com as diferenças.
Agência de namoro
A maioria das pessoas se encontram em baladas. Essas histórias de pessoas que se encontraram em trânsito, por exemplo, são raras. 4% dos namoros começam em encontros acidentais, segundo meu estudo. Apenas 1% começavam na internet e em agências de casamento e em anúncios em jornais. Apesar disso, a internet é importante para algumas pessoas, como os tímidos.
Existe a ideia que homens podem transar de forma não-afetiva.
Cinco fatores que ajudam o relacionamento: você tem que escolher bem o parceiro. O segundo fator chama-se satisfação: proporção entre custos e benefícios na relação. Quase tudo que faço pode ser lido como custo ou benefício. Será que transo bem? Será que ajudo nas tarefas caseiras? Isso é benefício. Será que sou crítico? Isso é custo.
Segundo um autor, para que o relacionamento seja bom eu tenho que levar cinco benefícios para cada custo. Quando a pessoa sabe que você vai trazer coisas mais agradáveis, você vai ser bem-vindo. O terceiro fator chama-se alternativas. Às vezes eu deixo o relacionamento porque fora dele existe algo melhor. Ou então pode haver uma pessoa melhor. Um autor diz que o ótimo é inimigo do bom. O quarto fator é o relacionamento: você tem que entrar nele com os dois pés. É preciso conviver juntos. O quinto fator é chamado de barreira. Há 30 anos, a lei dificultava o recasamento. A opinião pública condenava a pessoa separada.
Há vários tipos de erros. Se estou num bar, a conversa é crucial. Há muitas maneiras de errar na conversa. Tem gente que não respeita a intimidade, pergunta coisas inconvenientes. Muitos homens já avançam sexualmente. Quem está se encontrando pela primeira vez, recomendo não deixar uma mesa entre as pessoas. É uma barreira. Não coloque barreiras físicas e psicológicas. Outra coisa: algumas pessoas num primeiro encontro se esquecem o que está acontecendo. A pessoa para de falar sobre a outra pessoa e começa a falar sobre outros assuntos, como o próprio time de futebol. Isso é errado.

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