Corretamente definido, o final da história para as mulheres: a rã sendo deliciosamente saboreada em um finíssimo prato francês com um bom vinho. Bem, não foi exatamente isso que me fez vir até aqui e pensar, em meio a tantos questionamentos que me passaram pela cabeça, em relacionamento, símbolo de felicidade, homem, mulher, sapo, princesa.
O que realmente aconteceu, é que fiquei imaginando, aonde esse bendito sapo estava com a cabeça para oferecer tantas coisas que só traziam benefícios a ele. Além do fato de vir morar no castelo da princesa, ao invés de lhe oferecer um, e ainda trazer sua mãe a tiracolo...
A versão de Luís Fernando Veríssimo me faz rir todas as mil vezes que leio. Porque, esse gaúcho bom demais, sabe definir o que a mulher contemporânea não quer mais: tédio, infidelidade e enrolação. Para começo de conversa, ter um teto com comida, roupa e bom sexo em uma cama coberta com lençóis de linho bem passados não é mais garantia de total felicidade a longo prazo.
Sei, sei bem que há poucos homens por aí que assumiram seu lado mãe, e que criam os filhos sozinhos, assim como há milhares de mulheres que ‘por toda vida’ (como dizem meus alunos) sempre fizeram isso. Mas o que quero chamar a atenção agora, é para a questão do relacionamento em si: vida a dois, cozinhar, lavar, passar, cuidar dos filhos – em suma, tudo responsabilidade minha – e nada para ti – além do trabalho, e da saída com os amigos no fim do expediente - não cai mais no gosto feminino.
Atualmente, se é para cuidar do filho, da casa, e dos compromissos sozinha, que a cama seja só minha, e ponto final. A divisão de responsabilidades é um dos pré-requisitos para que um relacionamento com ou sem família dê certo, perdure, passe pela crise dos seis meses, dos três anos, e assim em diante.
Se envolver com um sapo, e perceber no meio da história que todo o lance da segurança e felicidade era ledo engano, não é o tropeço da história. O tropeço é acreditar que empurrando com a barriga isso pode se ajeitar um dia. Para mim, nesses casos a verdadeira solução é chutar o sapo da lagoa, e mandá-lo para o raio que o parta.
Há quem acredite que uma boa conversa, dosada de equilíbrio resolva. Mas, para mim, ‘pau que nasce torto nunca se endireita’. Se for para viver com sapos egoístas (nem fo-den-do), que eles continuem virando comidas no final da história. E vive la liberté!!
3 comentários:
Adorei o texto...que os sapos reflitam sobre seu comportamento e quem sabe abram espaço pra que as princesas possam morar em lagoas comendo moscas mas dividindo as responsabilidades. Nem sempre um castelo é só um castelo mas sim uma masmorra.
Ao sapo só posso dizer que se ele não é capazes de enxergar as nuances do azul, só pode mesmo é desistir de entender as sutilezas femininas.
E como é bem típico do genero, tentar justificar isso como racionalidade. Amigo use seus polegares opositores.
Ato falho é fogo, queria responder a um e acabei citando todos.
Entenda: se ele não é capaz , e aparece o ato falho se ele não é CAPAZES, ou seja se eles não são capazes. rsrs desculpa ai.
Queria dizer algo para todas as meninas: enquanto não tiverem indigestão, podem comer sapos à vontade. E se na hora do rola-rola ele falar de coisas “sérias”, daí a opção é unicamente sua!
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