sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A DOIDA E O DOIDO

No corredor do manicômio, uma doida se diverte com sua cadeira de rodas.
Anda de um lado pro outro, imitando o barulho de um carro de corrida. De
repente, sai um louco de um quarto, olha para ela e diz:

- Desculpe-me, mas a senhora estava circulando acima do limite de velocidade

Posso ver sua carteira de habilitação?

A doida procura nos bolsos da sua bata e tira um vale transporte

usado. O louco examina o documento, devolve, e, depois de adverti-la
sobre os perigos do excesso de velocidade, a libera.
 
A doida segue em frente nas suas 500 milhas de Indianápolis e, ao passar
pelo quarto do mesmo louco, ele a detém novamente e diz:
- Desculpe-me, mas a senhora estava transitando na contra-mão. Posso
ver os documentos do seu carro?
 
A doida remexe novamente nos bolsos e tira um tíquete de supermercado
todo amarrotado.
 
O louco vê que a documentação está em ordem, faz nova advertência e
deixa-a ir embora.
 
A doida dispara novamente pelo corredor e, quando passa novamente pela
porta do doido, ele sai pela terceira vez do seu quarto, agora
totalmente pelado e de pau duro .
 
*A doida olha pra ele, arregala os olhos e diz: *
 
*- Ah, nãooooo... !!! Teste do bafômetro de novo? *

Cãozinho e a Borboleta


Por Borboleta Traiçoeira
Sempre quero entender o que se passa na mente de um pretendente meu. Há quase um ano vocês acompanham a história de uma borboleta e sua paixão por um cãozinho chamado Chico. Talvez a borboleta não entenda a mente desse cãozinho, que é fiel, companheiro, discreto e dedicado. Já a Borboleta, anda solta, livre, sem compromisso. Espécies diferentes: como conciliar esse tipo de amor?
A borboleta brinca com o cão. O cão, de vez em quando, corresponde a brincadeira. Mas quando se sente em perigo, foge da situação.  Mas a borboleta não quer intimidar o seu affer. Não são gestos, nem palavras. Mas são atitudes que vão determinar o destino dos dois personagens. Parece a História do “Feitiço de Áquila”.   
Enquanto isso cada um segue o seu caminho. Se esbarrando de vez em quando. Na troca de olhares, sorrisos, toques e brincadeiras.

Lia Sophia

Composição: Débora Vasconcelos
Boca
Boca que come
Boca que fala
Cala e responde
Corpo
Corpo é o desejo
Louco por beijo
Chama o meu nome
Mas você não quer
Você não diz
Nem quer saber
Se pode ser feliz
Boca
Boca me beija
Que me deseja
Com tanta fome
Mas você não quer
Você não diz
Nem quer saber
Que pode ser feliz

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pra segui em frente é preciso ir embora?

É engraçada a maneira de como traçamos o roteiro das nossas vidas. Eu, com a minha vida de Mapleise, sempre procuro ser esfuziante, fabulosa e livre.
Vendo a 6ª temporada do seriado americano Sex and the City, no episódio “Depois daquele Post It”, o qual Carrie Bradshaw leva uma fora de um namorado através de uma papel de recado ou post it, pude ver como terminar uma relação é sempre complicada.
Mas vamos nós! Vou pedir ajuda ao público masculino? Qual a melhor forma de terminar uma relação? Mandar recado ao porteiro? Por e-mail? Por telefone? Ou por mensagem de celular?
No seriado, Carrie recebeu o seguinte recado:
I’m sorry.
I can’t.
Don’t hate-me.
Ou,
Desculpe, mas não posso. Não me odeie.
A protagonista da série disse com todas as palavras o que eu pensei. Terminar por telefone é grosseiro, mas terminar através de um post it é irritante.
Carrie afirma que tudo tem uma razão de ser. Geralmente quem diz isso são mulheres recuperando-se de uma separação. Os homens conseguem terminar uma relação sem nenhum adeus, mas as mulheres têm que se casar ou aprender uma lição.
Carrie faz o seguinte questionamento: Por que temos tanta pressa em passar de confusão a Confúcio? Queremos uma lição para diminuir a dor?
Enquanto ela aceitava o fato de que a vida foi por água abaixo, percebeu que nem altos e nem baixos fariam daquele dia outra coisa que não fosse o dia do rompimento do post it.
E não fugindo da vida real, no ano de “1914”, recebi a seguinte mensagem: “Fulana, to no trabalho. Não to bem e preciso de um tempo para mim. To refletindo sobre muitas coisas. Depois eu te ligo.”
Sutil não?
Porra nenhuma! Irritante também.
Atitude exclusiva de homens medíocres. Medíocres porque não conseguem dialogar. E juro que fiquei decepcionada com uma atitude tão grotesca. E o “dia do meu rompimento” foi no dia 31 de dezembro.
O Pavão, apelido carinhoso que dei para o ex, deve achar que vou ficar guardada numa caixinha esperando a boa vontade do Pavão voltar. Mas o bom do “tempo” é que não houve validade. Então, desde o momento em que recebi o recadinho, já me considerei livre, leve e totalmente solta.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Essa paixão!!


“Já não sei dizer
Se ainda sei sentir
O meu coração já não me pertence
Já não quer mais
Me obedecer...
(...)
Me sinto tão só
E dizem que a solidão
Até que me faz bem...”
       Maurício, por Renato Russo.

Engraçado essa coisa do amar alguém, gostar de alguém tanto e a tal ponto, que no terceiro encontro você já carrega o pensamento de jamais dizer adeus! Tenho me sentindo assim, totalmente entregue a essa paixão que tem me feito feliz, me feito mulher...
Você recita Vinícius e o seu Soneto da Fidelidade, e fica achando que o relacionamento vai ser sempre “só Love” o resto dos seus dias. E até poderia ser, mas o amante sempre esquece das diferenças do seu preferido, aquelas mesmas diferenças que marcaram esse desejo que arrebatou esse casal.
O modo de pensar, as coisas que se aprecia e o outro não, e acima de tudo o respeito, a cumplicidade, o carinho... E aí, os dias vão passando, os laços, as carícias, os beijos, tudo vai se transformando. Aos fadados ao fracasso, isso diminui...aos que querem descobrir mais, provar mais, querem mais...as trocas continuam!
E você, aquela pessoa totalmente liberada e acostumada a ser só com seus sentimentos, ultrapassa limites que deveriam ser respeitados, os seus e os dele. Graças a isso, você aprende a fazer tabuada e começa a somar dias de ausência,mensagens cujo encanto e sabor perdem por um tempo aquele romantismo que ele tem você...
E agora? Agora estamos assim, feito dois desconhecidos, rs...tentando se redescobrir. E nessa tentativa, me vejo aqui, louca para te agarrar.
E você...você ai, bem distante de mim.
Mas não é o fim, e nem a conversa que ainda teremos que ter...

Adorável Sedutora*

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Assalto a banco - Luís Fernando Veríssimo

__Alô? Quem tá falando?
— Aqui é o ladrão.
— Desculpe, a telefonista deve ter se enganado, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
— Não, os funcionário tá tudo refém.
— Há, eu entendo. Afinal, eles trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil... mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
— Impossível. Eles tá tudo amordaçado.
— Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
— Claro que não mermão. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar assalto!
— Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...
— Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero!
— Não, isso eu já sabia. Eu sou professor! O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro.
— Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um seqüestro. Pra saber de juro é melhor tu ligá pra Brasília.
— Sei, sei. O senhor ta na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... mas, será que não podia fazer um favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.
— Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!
— Longe de mim pensar que o senhor está de brincadeira! Que é um assalto eu sei perfeitamente; ninguém no mundo cobra os juros que cobram no Brasil. Mas queria saber o número preciso: seis por cento, sete por cento?
— Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca?
— Ah, já tava esperando. Você vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né?
— Não...já falei...eu sou... Peraí bacana... hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho.
(um minuto depois)
— Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.
— Puxa, que incrível!
— Incrive por que? Tu achava que era menos?
— Não, achava que era mais ou menos isso mesmo. Tô impressionado é que, pela primeira vez na vida, eu consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço pelo telefone em menos de meia hora e sem ouvir 'Pour Elise'.
— Quer saber? Fui com a tua cara. Acabei de dar umas bordoadas no gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado?
— Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?
— Nadica de nada, já ta tudo acertado!
— Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...
(De repente, ouvem-se tiros, gritos)
— Ih, sujou! Puliça!
— Polícia? Que polícia? Alô? Alô?
(sinal de ocupado)
— Droga! Maldito Estado: quando o negócio começa a funcionar, entra o Governo e estraga tudo!
       (Luís Fernando Veríssimo)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CONVIDANDO UMA MULHER PARA JANTAR:

Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. O que venho contar aqui hoje é mais dedicado aos homens do que às mulheres. Acho importante que eles saibam
O que se passa nos bastidores. Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar.

Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'.
Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do  mundo: 'Claro, vamos sim'.
Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia.
Evidentemente, você também para de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.

Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?' Lei de Murphy. Sempre dá merda.
Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tomei no cu bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível de prever que te obriga a tirar o sapato? Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão é pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino. OBS: Isso me emputece.. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? Na porra do pé! Isso é coisa de... Melhor mudar de assunto...

As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc. Eu não faço, mas conheço quem faça.

Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, virilha, sobrancelha etc, etc. Tem mulher que depila até o cu! Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.

Dia seguinte.
É hoje seu grande dia. Quando vou sair com alguém, faço questão da dar uma passada na academia no dia, para malhar desumanamente até quase cuspir o pulmão. Não, não é para emagrecer, é para deixar minha bunda e minhas pernas enormes e durinhas (elas ficam inchadas depois de malhar).

Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber.

Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.

Escolhida a roupa, com a resignação que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo. Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel.

Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... LEITOA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica uma merda. Se for um desses dias em que seu corpo está uma merda e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa gritando 'EU NÃO TENHO  ROOOOOUUUUUPAAAA'. O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas.

Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da lingerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável.

Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foooda'. Você veste a calcinha.. Aí bate a culpa. Eu sinto culpa se ando com roupa confortável, meu inconsciente já associou estar bem vestida a sofrimento. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha... Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo...'. Muito p... da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir.

Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. Geralmente, quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto. Exemplo: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar! Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez, um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato? Porra... me custou muito caro. Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito coco para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.

Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...' Começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito.

Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida toda em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.

Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da p..... liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'.

Gente, não é má vontade ou intransigência, mas eu acho inadmissível uma coisa dessas, a menos que seja algo muito grave! Eu fico p..., p..., PU...da vida!
Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada.
Se fode aí! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essas alturas, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, GRAVE! DO TIPO...MORRER A MÃE OU O PAI TER UM  AVC NO TRÂNSITO.

Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'HUMMM... tá cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, porque acho que homem que repara muito é meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha atochada no rego (que por sinal custou muito caro) para nada. Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4? Favor tirar sem rasgar.

Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos dos pés, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri eu penso 'É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero'. A culpa não é deles, é minha, por ser surtada com a estética. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.

Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:

Roupa............... ......... .......... .......... ........... .......... R$ 200,00

Lingerie.... ......... .......... ........... ........... ......... .........R$ 80,00

Maquiagem... ........... ............ ......... ......... ......... ....R$ 50,00

Sapato...... ........... .......... ......... ......... .......  .. .........R$ 150,00

Depilação..... ......... ......... ......... .......... .......  ..... .....R$ 50,00

Mão e pé........... ........... ......... ........... .......... ......   ...R$ 15,00

Perfume..... .......... ........... ......... ......... .......  .. ........R$ 80,00

Pílula anticoncepcional. ......... ......... ...... ..............R$ 20,00

Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$ 500,00 para sair com um Zé Ruela. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR O MOTEL? A gente gasta muito mais para sair com eles do que ele com a gente!


Por isto amigos, valorizem seu próximo encontro e aprendam um pouco mais, sobre este ser fodástico, chamado mulher.
                                                                           Homens...
Os homens bons são feios.
Os homens bonitos não são bons.
Os homens bonitos e bons são gays.
Os homens bonitos, bons e heterossexuais estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só
estamos atrás de seu dinheiro.
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente bonitas.
Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm dinheiro, são covardes.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e NUNCA DÃO O PRIMEIRO PASSO!

Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa.
AGORA.... QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS?

MORAL DA HISTÓRIA:
Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisa-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia
pro jantar.

COMENTARIO MASCULINO:
Repasso este email com dor de barriga de tanto rir e ao mesmo tempo adorando a circunstâncias de entender as mulheres. Não sei a autoria, mas deve ser de uma MULHER muito bem resolvida (talvez, decidida). Por isso mantive os palavrões. É muito bem escrito e bem didático... para nós, homens.